quarta-feira, outubro 24, 2007

foto memória # 131 - Terra da Abundância 4

14 comentários:

ManuelNeves disse...

Viva!

Caro Luís, bem-vindo!

As teias da vida e de um certo sistema politico-económico (refiro-me ao liberal - não estou aqui para enganar ninguém),faz com que a abundância existente na Terra, fique só de um lado...

Fique bem
Um Abraço

ManuelNeves disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
luís antero disse...

é pá, lá está você com essas coisas, chiça. deixe-se disso homem. abraço.

ManuelNeves disse...

Viva!

Não parece, pois não?! Estas "coisas" são as verdadeiramente importantes.
Na fotografia não é a paisagem do momento que mais conta, mas sim, o que a paisagem nos conta...

Fique bem.
Um Abraço

Anónimo disse...

Terra da abundância está por um fio...
Com a Etar a ser implantada nas Várzeas, lá se vai a abundância, ou melhor temos outro tipo de abundância...

E depois digam que não avisei...
António Rosado
POMBAL
Lamas da ETAR da Redinha preocupam população
O despejo de lamas provenientes de depuração de resíduos a partir da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) da Redinha está a ser alvo de denúncias dos moradores.
A alegada falta de condições técnicas da ETAR da Redinha para tratar lamas, utilizadas depois em terrenos agrícolas das redondezas, foi motivo de denúncia pública e alvo de aceso debate na última Assembleia Municipal de Pombal (AM).
Através do site da Internet “Fórum Pombal”, um munícipe alerta para a necessidade de fazer cumprir a rigorosa legislação sobre o assunto (Decreto-Lei n.º 118/2006 de 21 de Junho que transpõe para a ordem jurídica nacional a Directiva n.º 86/278/CEE, do Conselho, de 12 de Junho), denunciando que “as lamas despejadas na área circundante à ETAR da Redinha, são lamas provenientes de simples depuração; a sua utilização em solos agrícolas, não só está interdita para fins fertilizantes ou outros, como é proibida por lei e sujeita a fiscalização e sanções”.
O vereador do Ambiente, Michael António respondeu que “as lamas resultantes da ETAR da Redinha são transportadas para a ETAR de Pombal onde é feito o tratamento, não se justificando sequer, nem a lei obriga, a fazer análises, atendendo às reduzidas quantidades geradas na Redinha”. Por outro lado, o deputado municipal socialista Fernando Carolino interpelou, a propósito, o vereador do Ambiente, Michael António, na sessão da AM da passada sexta-feira, concluindo que as respostas não o satisfizeram de forma a saber se a legislação está a ser cumprida e “acima de tudo, indagar se aquela acção não será nefasta na saúde ambiental local”.
O vereador esclareceu que a polémica decorre na sequência de um procedimento de “gestão e manutenção do leito de secagem”, levado a cabo, na semana passada, pelos serviços do ambiente, que retiraram dois metros cúbicos de lamas de um depósito, para resolver uma situação de entupimento do sistema. As lamas foram espalhadas pelos terrenos adjacentes, mas “não é nefasto para ninguém”.
Vereador não quer
nova ETAR
Sem querer entrar em polémicas sobre questões técnicas, o presidente da Junta da Redinha, o social-democrata Carlos Cardoso, disse ao DIÁRIO AS BEIRAS não querer “mais metros de tubagem de saneamento na freguesia enquanto não for construída uma nova ETAR”. Na perspectiva do autarca local a actual infra-estrutura, construída há mais de duas décadas, já não serve: “Está à vista de toda a gente”, desabafou. O facto de estar implantada junto à povoação e perto das principais captações de água que abastecem a própria cidade - Ourão e Olhos de Água - leva Carlos Cardoso a considerar que a obra da nova ETAR deve ser prioritária. O verador Michael António devolve a questão, afirmando que “a política da câmara é fazer mais emissários entre freguesias e não construir ETARs”, acrescentando que “a Redinha é um dos casos que não justifica nova ETAR”.

E depois não digam que não avisei...
Notícia do jornal "Diário As Beiras""
Paulo Leitão
Seia
Mau cheiro da ETAR
Câmara e Águas do Zêzere e Côa dizem desconhecer os maus cheiros, vindos da ETAR, apesar de moradores da zona e o DIÁRIO AS BEIRAS poderem confirmar a sua evidência.
A nova Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Seia, que entrou em funcionamento no passado mês de Junho, será a causadora de maus cheiros, na zona circundante da infra-estrutura.
Habitantes da zona da Ponte de Santiago, à entrada da cidade de Seia, queixam-se do cheiro pestilento, principalmente durante a noite. Diversos moradores, que preferiram manter o anonimato, confirmaram ao DIÁRIO AS BEIRAS que a situação se tem vindo a agravar nas últimas semanas.
O DIÁRIO AS BEIRAS pôde também confirmar, in loco, os maus cheiros, que serão provenientes da nova ETAR, em três deslocações ao local, em dias distintos.
A ETAR de Seia, juntamente com a de S. Romão, que entrou também em funcionamento no início deste Verão, foram construídas pela empresa multimunicipal de Águas do Zêzere e Côa e estão a tratar dois terços dos esgotos do concelho senense. Os dois sistemas representam um investimento de 4,4 milhões de euros (Seia), podendo tratar os esgotos de mais de 21 mil habitantes e 2,2 milhões (S. Romão), que permite tratar efluentes de 9.500 habitantes.
A ETAR de Seia vai suprir as carências de algumas freguesias/lugares dos municípios de Seia e Gouveia. Já a ETAR de S. Romão serve apenas esta freguesia. Ambos os investimentos foram co-financiados em 66 por cento pelo Fundo de Coesão da União Europeia.
Contactado pelo DIÁRIO AS BEIRAS, ontem, o presidente da Câmara de Seia disse desconhecer a existência dos maus cheiros. Apesar de a autarquia não ser actualmente a responsável directa pela ETAR, o município é um dos que faz parte da empresa multimunicipal. Por isso, Eduardo Brito afirmou: “vou pôr--me em campo para saber o que se passa”.
Por seu lado, Marta Sousa, da empresa Águas do Zêzere e Côa, também referiu desconhecer a situação. “Até agora, não tivemos qualquer reclamação”, disse. Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, adiantou ainda que o “responsável pela ETAR de Seia ficou de averiguar o que se passa, visto que segundo nos referiu está tudo a funcionar em perfeitas condições, mas, caso exista de facto, alguma anomalia serão tomadas medidas para resolver o problema”.

Tozé Franco disse...

Há muito trmpo que por aqui não passava e quero dar-lhes, mais uma vez, os parabéns pelas fotos...
Um abraço para Alvoco.
Boa semana.

luís antero disse...

obrigado pela preocupação caro anónimo e por partilhar connosco tão desagradaveis noticias. para mim, e tendo o futuro como incerto, será sempre uma terra de abundância.
para si, caro tozé, um grande abraço e obrigado por ainda beber destas memórias. em breve aqui colocarei + fotos. bom fds.

Anónimo disse...

Luís Antero,

Tinhas razão, a abundância continua...
Junto um artigo inserido no Diario de Coimbra de hoje sobre uma peça de teatro em que faz parte do elenco uma nossa conterrânea.
Adivinha quem é?...

Um abraço,

Bernardo


Teatrão adaptou “O Círculo de Giz Caucasiano”
O Teatrão apresenta brevemente uma das mais importantes obras de Bertold Brecht de forma dinâmica e criativa

A companhia O Teatrão estreia quinta-feira “O Círculo de Giz Caucasiano”, um épico escrito por Brecht, no final da Segunda Guerra Mundial.
Profundamente afectado pelo contexto do conflito, o autor pretendeu com este texto problematizar os conceitos de ordem e poder na sociedade.
A representação de “O Círculo de Giz Caucasiano” começa com a discussão entre dois grupos de russos, em torno dos direitos sobre uma propriedade a que voltam após o afastamento das forças nazis. A questão centra-se em saber sobre que princípio deve o caso ser resolvido. Para se chegar a uma conclusão, Brecht constrói uma fábula, de inspiração oriental, onde durante a guerra civil, o filho do governador de Macau é abandonado pela sua mãe e criado por uma ajudante de cozinha, Gruscha.
Através da adaptaçao de “O Círculo de Giz Caucasiano”, O Teatrão pretende que o público reflicta sobre a situação social, política e económica da sociedade contemporânea e entenda que a peça continua bastante actual. Um dos subterfúgios a que O Teatrão recorreu para se estabelecer essa ponte entre o passado e o presente é a referência a Joe Berardo e Champalimaud, duas figuras que se destacam na sociedade portuguesa dos nossos dias pelo poder económico que representam.
O elenco é formado por Adriana Campos, Cláudia Carvalho, Filipe Costa, Filipe Góis, Inês Mourão, Isabel Craveiro, João Castro Gomes, Margarida Sousa, Mariana Nunes, Pedro Lamas, Ricardo Brito e Rosa Marques.
O trabalho de encenação coube a Marco António Rodrigues, encenador brasileiro e fundador da companhia Folias D’Arte.
O “Círculo de Giz Caucasiano” é um espectáculo para três horas e faz temporada até 27 de Janeiro, de quarta a sábado, às 21h30, e ao domingo, às 17h00, no Museu dos Transportes.
O preço do bilhete normal é oito euros, de estudante cinco e grupos com mais de 10 pessoas pagam três euros.
No intuito de promover “O Círculo de Giz Caucasiano” e uma discussão à volta da sua temática, O Teatrão organizou um círculo de conversas e uma oficina de encenação.
O círculo é constituído por três palestras a realizar na livraria Almedina, pelas 18h00. A primeira conversa tem lugar no dia 10 de Janeiro e versa a “Cultura, Transgressão e Representação – O papel da arte na sociedade contemporânea”. Segue-se “Tradição e Ruptura – O caminho institucional do País”, no dia 17 de Janeiro, e “Brecht em Português – Percurso e Pertinência”, no dia 24.
Quanto às actividades da oficina de encenação, estão a cargo de Marco António Rodrigues e desenrolam-se na Oficina Municipal de Teatro, nos dias 14, 15, 16, 21, 22 e 23 de Janeiro. Para se poder frequentar a oficina de encenação é obrigatório assistir ao espectáculo.
Paula Monteiro

Tozé Franco disse...

Já tenho presépio e está no blogue.
Começou, oficialmente, a época natalícia aqui em casa.
Um abraço.

Anónimo disse...

Teias de aranha é o que domina hoje em dia a "vida vidinha" de Alvôco.

A propósito é verdade que querem destruir a calçada antiga que dá acesso á Ponte Românica?
Eu nem quero acreditar... mas já agora esclareçam por favor.

luís antero disse...

Caro Bernardo, obrigado por aqui passares e beberes destas memórias. De facto já vi os 2 actores com raízes em Alvoco em palco e posso assegurar-te que são bastante bons. A arte cénica não é nada fácil, mas a Mariana e o... (tens q adivinhar quem é...) são, de facto, admiráveis. Boas entradas e um 2008 em cheio. Cumprimentos para todos. Quando nascerem os meus filhos, envio-te uma foto (ou duas, neste caso, ahahah). É verdade, vou ser pai de gémeos. Por esta não esperavas tu, ahaha.

luís antero disse...

caro al bôco, espero que não seja verdade. tb eu vou procurar por esclarecimentos junto da jf local. espero, sinceramente, que não seja verdade. mas enfim, esperemos pelos devidos esclarecimentos e caso se justifique, cá estaremos para lutar.

Anónimo disse...

Luís,

Um bom ano de 2008.
Aguardo as desejadas fotos.

O outro é o Ricardo Brito.
Para quando a estreia em Oliveira do Hospital?

Um abraço do Bernardo

guilherme disse...

aqui dexo o link da nova pagina que prentende substituir a antiga mantendo a ideia de reunir os amigos.
http://sites.google.com/site/alvocodasvarzeas/Home